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01 out 2024

O que falta para os estudantes brasileiros serem mais criativos?

Em artigo para o Nexo Políticas Públicas, Janine Schultz, diretora executiva da RBAC, e Leo Burd, fundador e presidente do Conselho da RBAC, discutem a importância de inserir a criatividade no ambiente de ensino e aprendizagem, criando uma cultura na qual haja segurança e espaço para a exploração de ideias e para o erro.

O Pisa 2022 (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), avaliação da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), mostrou que o Brasil ficou entre os 15 últimos dos 57 países avaliados no quesito pensamento criativo, com dez pontos abaixo da média. Esse resultado, de acordo com os autores, é um reflexo de como estamos ensinando nossos estudantes, afinal, todo ser humano tem potencial criativo, a questão é se e como é desenvolvido. "A escola brasileira ainda carece de um olhar mais holístico para o desenvolvimento das pessoas – sejam estudantes ou profissionais da educação. Falta também um olhar sensível no âmbito das políticas públicas sobre a importância de incluir, nos tempos e espaços escolares, esferas para atividades que permitam a alunos e educadores explorar e construir conhecimento com mais liberdade para experimentar, testar, compartilhar dúvidas e ideias, estimulando, assim, a criatividade e o pensamento crítico".

A boa notícia é que muitos educadores Brasil afora estão envolvidos com a Aprendizagem Criativa, ou seja, eles planejam suas atividades pedagógicas e pensam nos projetos para serem criados com e pelos estudantes de forma a desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e/ou valores considerando o contexto e os interesses dos alunos. Conectar esses educadores e iniciativas realizadas, dentro e fora da escola, para tornar a educação mais criativa, prazerosa, relevante e colaborativa é a missão da RBAC.

O artigo está disponível neste link: https://bit.ly/artigo-nexo-RBAC

Categoria
Artigo

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