História sobre os asterismos criado pelos estudantes.
Atividade cadastrada sob licença tipo CC BY-SA
Essa é uma atividade de introdução aos conceitos de constelação e asterismos.
O intuito dessa proposta é possibilitar aos estudantes, conhecerem e reconhecerem a importância das leituras do céu para diversas atividades humanas. Abrindo a oportunidade de identificarem que os nomes das constelações mudam de acordo com cada civilização.
Colaborando assim para a promoção do respeito e valorização pela diversidade de culturas e civilizações humanas que por aqui já passaram.
Ajudando-nos a reconhecer que o céu observado é diferente para épocas do ano e localizações geográficas diferentes, e que por isso é importante reconhecer os padrões estelares
Habilidade da BNCC:
EF05CI10: Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano em que elas são visíveis no início da noite.
EF15AR25: Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Esta atividade traz a oportunidade de trabalhar a identificação dos elementos presentes no céu, partindo primeiro de uma representação pessoal do estudante. Para apoiar e favorecer ainda mais o desenvolvimento da habilidade EF05CI10.
Você pode usar dos registros feitos no Imagine para analisar a evolução dos estudantes, como, por exemplo, “Quais ou quantas constelações conheciam antes da atividade e quais eles conseguem identificar após?”.
Você pode junto com os estudantes categorizar os períodos do ano em que essas constelações são visíveis na sua região e convidá-los a analisar as características de uma determinada época do ano e as representações visíveis.
Para trazer o patrimônio cultural de forma mais intencional, você pode ainda propor para a turma uma pesquisa sobre como os nossos povos originários ocupavam a região onde hoje vocês vivem. Trazendo a importância do céu nas civilizações.
Olhando para o processo criativo, podemos avaliar quais foram as etapas realizadas pelos estudantes para a escolha dos elementos de suas representações e como utilizaram os materiais disponíveis.
Para favorecer a observação da evolução das ideias dos estudantes você pode se inspirar na rotina de pensamento Antes pensava que… Agora penso que… do Project zero. Para apoiar ainda mais os estudantes na visualização do seu desenvolvimento vale criar formas de registros ao longo da atividade com perguntas como por exemplo, “O que eu acho que tem no céu?”, ou pedir para que o estudante complete “Para mim constelações são…”, e após a experiência pode trazer momentos de registro com “Eu descobri que as constelações são… e os asterismos são… que no céu temos…”.
Ainda com o olhar para o currículo, podemos trazer momentos de visualização dos objetos celestes, com o que é possível ver a olho nu e o que precisamos de aparelhos para conseguir observar.
As criações dos estudantes nos dão a oportunidade de realizar reflexões sobre como podemos comunicar nossas observações a outros observadores. Podemos assim, aprofundar conceitos de astronomia de posição e como a sociedade se desenvolveu ao longo do tempo por meio das observações dos objetos celestes.
3 Comentários
A proposta da atividade é muito interessante, podendo aproveitar para pensar em outros temas que perpassam pela nossa sociedade. A pesquisa se faz necessária para o aprendizado dos nossos estudantes. Costumo buscar primeiro o conceito e depois desenvolver estudos sobre o objeto para então pensar nos resultados. Proponho uma atividade em três etapas: Pesquisa, ilustração e criação.
Oi Andréa. Muito feliz com a sua colaboração.
Fiquei curiosa para saber quais novas ideias essa atividades inspirou por ai?
Também considero o processo investigativo do aluno um elemento fundamental.
Que tal invertemos um pouco as etapas? Começar por explorar as ideias e conhecimentos prévios (imaginárias) dos estudantes sobre o tema, convida-los a criar algo com essas primeiras ideias, para depois mergulhar na pesquisa e voltar refinando ou construindo com eles uma nova versão sobre o que eles imaginavam sobre o assunto antes e o que descobriram agora?
Que trabalho lindo e propositivo!